«Batizado que foi Jesus, saiu logo da água; e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito Santo de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele; e eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.» S. Mateus 3:16-17

27 fevereiro 2008

SANTIFICADOS, MAS NÃO SEM PECADO

"Mas vós sois dEle, em Cristo Jesus, o qual Se nos tornou da parte de Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor." I Cor. 1:30 e 31

É aqui que podemos distinguir entre a santificação genuína e a falsa. A santificação não consiste meramente em professar e ensinar a Palavra de Deus, mas em viver de acordo com a Sua vontade. Os que afirmam ser sem pecado e fazem alarde de sua santidade são presunçosos, e não compreendem seu perigo. Ancoram a alma na suposição de que, tendo uma vez experimentado o poder santificador de Deus, não estão em perigo de cair. Conquanto afirmem ser ricos e privilegiados, e não precisar de coisa alguma, não sabem que são miseráveis, pobres, cegos e nus.
Aqueles, porém, que realmente são santificados, têm consciência de sua debilidade. Sentindo sua necessidade, vão a Jesus em busca de luz, graça e força, pois nEle habita toda a plenitude e só Ele pode suprir suas necessidades. Estando cientes de suas próprias imperfeições, procuram tornar-se mais semelhantes a Cristo e viver de acordo com os princípios de Sua santa lei. Este contínuo senso de ineficiência conduzirá a tão completa dependência de Deus, que Seu Espírito será exemplificado neles. Os tesouros do Céu se abrirão para suprir as necessidades de toda alma faminta e sedenta. Todas as pessoas com tais características têm a certeza de que um dia contemplarão a glória daquele reino que, por enquanto, a imaginação só pode formar uma pálida idéia.
Os que sentiram o poder santificador e transformador de Deus não devem cair no perigoso erro de pensar que são sem pecado, que atingiram o mais elevado estado de perfeição e que estão fora do alcance da tentação. O padrão que o cristão deve manter diante de si é a pureza e amabilidade do caráter de Cristo. Dia a dia ele poderá revestir-se de novas belezas e refletir sobre o mundo mais e mais da imagem divina.
Bible Echo, 21 de fevereiro de 1898

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